Os sonhos do motorista pelo aplicativo Ernesto Galvão, de 40 anos, obviamente estarão sendo realizados em julho deste ano. Depois de conseguir aprovação de financiamento no banco e investir cerca de R$ 25 mil na instalação de painéis solares em casa, comprei o sonhado carro elétrico. O veículo escolhido foi o BYD Dolphin Mini, no valor de R$ 120 mil. Mas bastaram quatro dias para que os planos vissem por água abaixo e um processo judicial fosse iniciado. Tão logo começou a trafegar pelas ruas de Salvador com o carro novo, Ernesto suspeitou que algo estivesse errado. "Eu fiz a primeira recarga quatro dias após comprar o carro e percebi um barulho estranho vindo do motor. Entrei em contato com o vendedor, que confirmou que tinha algo de errado", conta. Ele levou o veículo para ser avaliado na concessionária Parvi, na avenida Paralela, onde fez a compra. Foram quatro dias de avaliação, sem que o defeito não fosse completamente desvendado.
"Até hoje, dois meses depois, eles não sabem exatamente qual é o problema do carro. Sabem apenas que é um defeito na transmissão, que é acoplada ao motor. Por isso, a BYD decidiu que a transmissão e o motor devem ser trocados", explica o motorista. A alteração do motor de um carro deve ser comunicada ao departamento de trânsito. "Não quero que essa mudança seja colocada no documento do carro e que isso desvalorize o veículo", justifica Ernesto Galvão, sobre a decisão de processar a empresa.
Comentários